
Sozinho no palco do Sesc Vila Mariana, em São Paulo, Criolo deu início ao show de lançamento do disco “Nó na Orelha” na noite desta quarta-feira (1) cantando "a capella" a poesia “Lantejoula”, dedicada aos seus pais, Dona Maria Vilani e Seu Cleon. Para um teatro lotado, a banda entoou os primeiros acordes de “Mariô”, na qual o rapper deixa claro que “odeia explicar gíria”.
Logo na segunda canção, o DJ Dan Dan abandona as pick-ups temporariamente para reforçar os vocais de “Sucrilhos”, um dos hinos da Rinha dos MCs. Embalado pela força dos arranjos preparados especialmente para a ocasião, sob os cuidados dos produtores Marcelo Cabral e Daniel Ganjaman, parte do público deixou a etiqueta de lado, levantou de suas cadeiras e acompanhou toda a apresentação nas laterais do palco, onde podiam dançar e cantar mais próximos do astro da noite. "Pensei que vocês iam demorar mais para descer", confessou Ganjaman.
Para “Subirusdoistiozin”, Criolo voltou ao palco vestindo terno e gravata, óculos escuros e um par de sapatos de couro branco e preto, com os quais confortavelmente ensaiou alguns passos de dança. O MC conta que compôs essa música numa tarde, na casa do amigo e DJ William Zulu, da Matilha Cultural, galeria à qual faz questão de agradecer pelo incentivo e apoio para a gravação de seu segundo álbum em estúdio.
Acompanhado pelos músicos , entre eles Kiko Dinucci, Marcelo Cabral, Regis Damasceno e Rodrigo Campos, Criolo canta o reggae “Samba Sambei” e “Para Mulato”, canção composta em parceria com Gui Amabis para o disco recém-lançado “Memórias Luso/Africanas”.
O bolero “Freguês da Meia-noite” foi um dos pontos altos da apresentação, quando Criolo deu voz ao público presente, que cantou com força os versos “meia noite, num frio que é um açoite, a confeiteira e seus doces, sempre vem oferecer, furta-cor de prazer”.
Para “Não Existe Amor Em SP”, canção mais comentada de “Nó Na Orelha”, Criolo voltou ao palco exaltando o seu time de coração, o Corinthians, ao exibir uma camiseta da Gaviões da Fiel. Após o último acorde, esclarece: “Muitas pessoas vêm me perguntar ‘agora que você é cantor’... Não! Não sou cantor, sou um MC."
Em “Lion Man” mais uma vez o amigo e parceiro DJ Dan Dan toma o microfone para fortalecer os vocais na canção em que Criolo questiona “pátria amada, o quê você oferece aos teus filhos sofridos, dignidade ou jazidos?”, enquanto dois homens vestidos de ninja fazem performances no palco. Em “Domingo à Tarde”, o MC homenageia um dos seus artistas favoritos da música popular brasileira fazendo sua versão para a canção da década de 1960 de Nelson Ned.
O rap “Grajauéx”, no qual reverencia o bairro em que cresceu, “Linha de Frente” -- o samba em que faz uma homenagem à turma da Mônica, e “Bogotá” foram as três últimas canções antes do bis. Ao sair do palco, Criolo agradece ao rap nacional e alguns nomes importantes das artes periféricas, como o poeta Sérgio Vaz da Cooperifa e o produtor cultural e cineasta Alessandro Buzo, que o dirigiu no longa-metragem “Profissão: MC”.
Para o encerramento, Criolo volta ao palco acompanhado somente do músico Kiko Dinucci - de quem é parceiro em “Mariô” – para cantar “Olhos de Safira”, canção de sua autoria ainda sem registro em estúdio. Novamente com a banda, o MC canta a última música do set list, o rap “Cerol”, e pede que as luzes da plateia sejam acesas, que os seus pais levantem e termina a apresentação com os seguintes dizeres: “Pai, mãe, essa vitória é nossa!”.
FOI DE ARREPIAR.
Logo na segunda canção, o DJ Dan Dan abandona as pick-ups temporariamente para reforçar os vocais de “Sucrilhos”, um dos hinos da Rinha dos MCs. Embalado pela força dos arranjos preparados especialmente para a ocasião, sob os cuidados dos produtores Marcelo Cabral e Daniel Ganjaman, parte do público deixou a etiqueta de lado, levantou de suas cadeiras e acompanhou toda a apresentação nas laterais do palco, onde podiam dançar e cantar mais próximos do astro da noite. "Pensei que vocês iam demorar mais para descer", confessou Ganjaman.
Para “Subirusdoistiozin”, Criolo voltou ao palco vestindo terno e gravata, óculos escuros e um par de sapatos de couro branco e preto, com os quais confortavelmente ensaiou alguns passos de dança. O MC conta que compôs essa música numa tarde, na casa do amigo e DJ William Zulu, da Matilha Cultural, galeria à qual faz questão de agradecer pelo incentivo e apoio para a gravação de seu segundo álbum em estúdio.
Acompanhado pelos músicos , entre eles Kiko Dinucci, Marcelo Cabral, Regis Damasceno e Rodrigo Campos, Criolo canta o reggae “Samba Sambei” e “Para Mulato”, canção composta em parceria com Gui Amabis para o disco recém-lançado “Memórias Luso/Africanas”.
O bolero “Freguês da Meia-noite” foi um dos pontos altos da apresentação, quando Criolo deu voz ao público presente, que cantou com força os versos “meia noite, num frio que é um açoite, a confeiteira e seus doces, sempre vem oferecer, furta-cor de prazer”.
Para “Não Existe Amor Em SP”, canção mais comentada de “Nó Na Orelha”, Criolo voltou ao palco exaltando o seu time de coração, o Corinthians, ao exibir uma camiseta da Gaviões da Fiel. Após o último acorde, esclarece: “Muitas pessoas vêm me perguntar ‘agora que você é cantor’... Não! Não sou cantor, sou um MC."
Em “Lion Man” mais uma vez o amigo e parceiro DJ Dan Dan toma o microfone para fortalecer os vocais na canção em que Criolo questiona “pátria amada, o quê você oferece aos teus filhos sofridos, dignidade ou jazidos?”, enquanto dois homens vestidos de ninja fazem performances no palco. Em “Domingo à Tarde”, o MC homenageia um dos seus artistas favoritos da música popular brasileira fazendo sua versão para a canção da década de 1960 de Nelson Ned.
O rap “Grajauéx”, no qual reverencia o bairro em que cresceu, “Linha de Frente” -- o samba em que faz uma homenagem à turma da Mônica, e “Bogotá” foram as três últimas canções antes do bis. Ao sair do palco, Criolo agradece ao rap nacional e alguns nomes importantes das artes periféricas, como o poeta Sérgio Vaz da Cooperifa e o produtor cultural e cineasta Alessandro Buzo, que o dirigiu no longa-metragem “Profissão: MC”.
Para o encerramento, Criolo volta ao palco acompanhado somente do músico Kiko Dinucci - de quem é parceiro em “Mariô” – para cantar “Olhos de Safira”, canção de sua autoria ainda sem registro em estúdio. Novamente com a banda, o MC canta a última música do set list, o rap “Cerol”, e pede que as luzes da plateia sejam acesas, que os seus pais levantem e termina a apresentação com os seguintes dizeres: “Pai, mãe, essa vitória é nossa!”.
FOI DE ARREPIAR.